Esta imagem, de uma prova de filosofia de uma escola do Distrito
Federal, varreu as redes sociais no início desta semana. A questão
"Segundo a grande pensadora contemporêna Walesca Popozuda (SIC), se
bater de frente" foi alvo de piadas e indignação. A foto viralizou, e a
Secretaria e Educação do DF já prometeu dar explicações na tarde de
hoje, dia 8.
E é meio óbvio o porquê de uma pergunta dessas ser motivo de chacota, não? Não necessariamente. A própria Valesca comentou o tema, com uma resposta cheia de bom humor e que justifica que ela é merecedora, sim, deste título.
E é meio óbvio o porquê de uma pergunta dessas ser motivo de chacota, não? Não necessariamente. A própria Valesca comentou o tema, com uma resposta cheia de bom humor e que justifica que ela é merecedora, sim, deste título.
"Talvez se ele [o professor] tivesse colocado um trecho de qualquer música de MPB ou até mesmo de qualquer outro gênero musical que não fosse o funk
não tivesse gerado tal problema, sabia? Sim, eu acredito nisso! Se
fosse MPB ou uma música americana que tanto é valorizada por nós será
que daria a mesma polêmica?", questionou Valesca, não sem antes mandar um já tradicional "Bom dia, Popofãs!".
Mais crítica do que muitos dos seus críticos, Popozuda ficou impressionada como muita gente se prontificou a criticar a questão sem se perguntar se ela tinha algum sentido no contexto das aulas, se era uma brincadeira para distrair a turma, ou qualquer coisa do tipo.
Mais crítica do que muitos dos seus críticos, Popozuda ficou impressionada como muita gente se prontificou a criticar a questão sem se perguntar se ela tinha algum sentido no contexto das aulas, se era uma brincadeira para distrair a turma, ou qualquer coisa do tipo.
Para refletir, Valesca mandou uma real: "Todo mundo gasta [o tempo] o julgando e ofendendo [pela pergunta]. Deveríamos nos unir e protestar sim pelo salário dele e de outros professores, pelas condições que muitos dão aulas no Brasil, pelas escolas que às vezes nem quadro ou cadeira pro aluno sentar tem, por merendas que faltam, por várias questões que ninguém se preocupa. Mas se preocupam com uma questão de uma prova que caiu um trecho de uma música de funk."
Deu pra ver que ela merece esse título muito mais do que muita gente que tem por aí.
Mas ela já recusou ser chamada assim: "Fiquei bem honrada, me senti duas vezes homenageada. Tanto pela pergunta, quando pelo título de pensadora. Mas isso eu vou ter que recusar porque é um título muito forte e eu ainda não me sinto pronta pra isso hahaha. Diva, Diva sambista, Lacradora, essas coisas eu já estou pronta, ok? Mas Pensadora Contemporânea ainda não."
Mas que ela faz uma ótima pose de intelectual, ah, isso ela já provou:
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